Servo de Deus Henri Planchat
Durante este período consagrou seu tempo livre às obras de caridade. Como membro da Conferência São Vicente de Paulo, ele conheceu o fundador dos Irmãos de São Vicente de Paulo, Jean Léon Le Prevost, e colaborou nas obras da nova Congregação.
Concluiu o curso de direito antes de entrar no seminário São Sulpício, onde foi ordenado sacerdote no dia 21 de dezembro de 1850. De acordo com seu bispo e seus superiores, três dias após sua ordenação, ele entrou no Instituto dos Irmãos de São Vicente de Paulo e se tornou o primeiro padre do Instituto.
O seu ministério o conduziu a Grenelle, a Arras, e em Paris aos bairros de Vaugirard e de Charonne. Dedicou-se com zelo a serviço dos pobres e dos que estavam afastados da Igreja. Era chamado de “o caçador de almas” por causa do seu zelo na procura das ovelhas perdidas.
Dedicou-se de corpo e alma, apesar de sua saúde, às vezes precária, a serviço da juventude e das famílias operárias. Ocupou-se da catequese das crianças no Patronato e no Orfanato, dos retiros, da obra da “Santa Família”. A obra da “Santa Família” foi fundada por Jean Léon Le Prevost, a fim de reunir os pobres, instruí-los, ajudá-los oferecendo-lhes a possibilidade de se confraternizarem e se sentirem reconhecidos. Pe. Planchat preocupou-se em proporcionar o sacramento de matrimônio aos casais não casados na Igreja.
Ocupou-se também dos emigrantes, sobretudo dos soldados durante o ano de 1870, em que Paris esteve sitiada. Procurou, ao mesmo tempo, os meios para alimentar os mais pobres do seu bairro.
Como primeiro padre do Instituto nascente, edificou seus Irmãos por seu espírito de fé, sua piedade, seu espírito de oração, de penitência e de pobreza. Atuou como secretário do Conselho do Instituto.
Foi no Patronato de Charonne que foi levado na Quinta-feira Santa, dia 6 de abril de 1871 pelos soldados da Comuna e encarcerado.
Em suas últimas cartas pode-se constatar seu abandono nas mãos de Deus: “Tenho, três vezes mais necessidade de oração para estar pronto a receber o golpe de graça, que pode vir sem aviso a fim de manter-me na amizade com Deus pelo único socorro direto da sua graça. Que a vontade de Deus seja feita […]. Peço perdão por todas maldades para com vocês […]. Não estou triste, rezo por todos vocês; rezem também por mim e por todos os prisioneiros”.
O Padre Mathieu-Henri Planchat foi fuzilado na rua Haxo no dia 26 de maio do mesmo ano.
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Le père Planchat
par Victor Dugast
Le prêtre du peuple, ou la vie d’Henri Planchat
par Maurice Maignen
Lettres du P. Henri Planchat
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Sketch of the life of Father Henri Planchat
by Maurice Maignen
Le père Planchat
par Victor Dugast
Le prêtre du peuple, ou la vie d’Henri Planchat
par Maurice Maignen
Lettres du P. Henri Planchat